segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Frases

Na cerimônia do Oscar mais politizada da história, as frases que se destacaram:

"A cada mulher que deu à luz cada cidadão e contribuinte desta nação, nós lutamos para os direitos iguais de todos. É hora de haver igualdade salarial de uma vez por todas para todas as mulheres nos Estados Unidos da América". Patricia Arquette, ao receber o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme “Boyhood”, abrindo a noite de falas de protesto e arrancando aplausos e gritos da plateia.

"É dever de um artista refletir os tempos em que vivemos. Nós escrevemos essa canção para um filme baseado em eventos de 50 anos atrás, mas nós afirmamos que 'Selma' ainda existe porque a luta por justiça existe agora mesmo. Nós sabemos que a lei eleitoral pela qual eles lutaram há 50 anos está comprometida agora mesmo, nesse país, hoje. Nós sabemos que agora mesmo a luta por liberdade e justiça é real. Nós vivemos no país com mais pessoas aprisonadas do mundo. Há mais homens negros nas prisões hoje do que sob a escravatura em 1850. Quando as pessoas estão marchando com a nossa canção, nós queremos dizer a vocês que estamos com vocês, que vemos vocês, que amamos vocês. E continuem marchando". John Legend (á direita), ao palco ao lado do rapper Common, com quem dividiu o Oscar de melhor canção, "Glory", pelo filme "Selma" , levando o público às lágrimas. O longa conta a história da luta do movimento negro, liderada por Martin Luther King nos Estados Unidos.


“Os fatos revelado por Edward Snowden não afetam apenas a nossa privacidade, mas a nossa democracia. Compartilho esse prêmio com Glen e todos os outros jornalistas que divulgaram as informações”. Laura Poitras, diretora de 'Citizenfour', melhor documentário. O filme é sobre Edward Snowden em sua ação para divulgar informações vazadas da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA). A diretora dedicou o filme a Glen Greenwald (ao seu lado ao centro) e outros jornalistas, pela divulgação da espionagem americana contra governos, organizações civis e cidadãos comuns de todo o mundo.


“Eu quero agora confessar uma coisa. Quando eu tinha 16 anos, eu tentei me matar porque me sentia diferente, porque não tinha a sensação de pertencimento. Agora estou aqui, e quero que esse momento seja para aquele jovem que se sente estranho ou diferente. Continue estranho, continue diferente. E quando chegar a sua vez, passe a sua história para outra pessoa.” Graham Moore,  Oscar 2015 por Melhor Roteiro Adaptado por  “O Jogo de Imitação”. O filme conta a história do matemático inglês Alan Turing, um herói que ajudou a decifrar códigos nazistas durante a II Guerra Mundial, mas que menos de uma década depois foi condenado à prisão por ser gay e castrado quimicamente, o que o levou ao suicídio.

"Estou muito feliz – emocionada, na verdade – que tenhamos sido capazes de quem sabe brilhar uma luz sobre a doença de Alzheimer. Tantas pessoas com essa doença se sentem isoladas e marginalizadas, e uma das coisas maravilhosas sobre o cinema é que ele nos faz sentir vistos, e não sozinhos. E as pessoas com Alzheimer merecem ser vistas, para que possamos encontrar uma cura”. Julianne Moore ao subir ao palco para receber o Oscar de melhor atriz interpretação de Alice, uma mulher que sofre de Alzheimer, no longa 'Para sempre Alice'.




“Eu rezo para que tenhamos o governo que merecemos. Que a geração atual de imigrantes seja tratada com a mesma dignidade e respeito que os imigrantes que ajudaram a construir este grande país. Disse o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, vencedor de melhor diretor e melhor filme por 'Birdman'. Iñárritu dedicou os prêmios aos compatriotas “que vivem no México e também para aqueles que moram nos EUA” e são ameaçados de deportação. "Talvez o governo imponha alguma regra de imigração na Academia no ano que vem. Dois mexicanos seguidos é suspeito”, afirmou sarcasticamente o diretor em referência ao também mexicano Alejandro Cuarón, ganhador de melhor diretor em 2014.
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